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Foto: Frederico Falcão Salles

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RBE alcança JCR de 1,3 e salta para a 50ª posição entre os periódicos de entomologia 

  • sbe424
  • 9 de jul.
  • 2 min de leitura
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A Revista Brasileira de Entomologia (RBE) acaba de alcançar o maior fator de impacto desde sua inclusão no Journal Citation Reports (JCR). O índice de 1,3, relativo ao ano de 2024, representa um aumento de 80,6% em relação ao JRC anterior, de 0,72, registrado em 2023. A novidade impacta diretamente no prestígio da revista, que passa a desempenhar um papel ainda mais relevante para a entomologia brasileira. 


Com o novo índice, a RBE saltou da 82ª para a 50ª posição entre os 110 periódicos de Entomologia avaliados pelo JCR em todo o mundo, migrando do quartil Q4 para o Q2, com um percentil 55. A RBE é o terceiro periódico da área de Entomologia com maior crescimento no período, e a que mais cresceu entre os periódicos dos quartis 1 e 2 (Q1 e Q2). A nova posição reflete um crescimento concreto na visibilidade e na influência da revista no cenário internacional. 


O JCR é medido por uma série de indicadores, com destaque para as citações. Em 2024, a RBE registrou um aumento de 50,7% nas citações (1.424) em relação a 2023. Se excluirmos as autocitações, o volume ainda é expressivo (cerca de 1.200), demonstrando o impacto da revista além do público interno. No medidor que considera o fator de impacto em cinco anos, a revista conquistou um índice

1, refletindo a consistência do trabalho ao longo do tempo. A “cited half-life” da RBE é de 14 anos, o que evidencia a manutenção da relevância científica dos artigos publicados.


Para o editor-chefe da RBE, Rodrigo Krüger, a conquista é resultado do trabalho feito ao longo dos últimos anos. “Esse é um trabalho contínuo. Não é um trabalho meu ou da comissão editorial atual, e sim o resultado de esforços anteriores, liderados pelos professores Rodrigo Feitosa e Frederico Salles, envolvendo grande parte dos editores associados que ainda estão conosco neste momento.” Amadurecida nos últimos anos, a política editorial da revista tem foco no controle rigoroso de qualidade dos textos, ainda que haja impacto no número de artigos publicados.


Maioria brasileira

São os trabalhos escritos por entomologistas brasileiros a maioria absoluta na revista, apesar do alcance global do trabalho. Nos últimos três anos, por exemplo, 89,4% dos artigos publicados foram assinados por brasileiros. Entre os colaboradores internacionais estão cientistas dos Estados Unidos, México, Colômbia, Argentina e Alemanha. 


A expectativa da comissão editorial é que o novo JCR eleve a procura pela revista, que passa a se enquadrar de maneira mais sólida nas exigências dos programas de pós-graduação brasileiros no que diz respeito à publicação de artigos. “Quando passamos para um JCR acima de um, significa que temos um impacto acima da média. Muito provavelmente, isso vai aumentar nosso trabalho, porque mais pessoas vão apresentar artigos, inclusive bons artigos. Isso nos levará a novas necessidades de ajuste, já que não queremos deixar nenhuma das sub-áreas de entomologia de fora.”


Para Rodrigo, a principal mudança, no entanto, é no prestígio da revista. “Nós, com muito trabalho, de forma coletiva, elevamos o prestígio da revista. Nosso compromisso é exatamente com esses valores, com o trabalho coletivo que construiu uma revista nossa, de uma sociedade nossa. É um trabalho de construção da entomologia brasileira.” 


 
 
 

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